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Câncer de próstata entra em nova era:

2025-06-11 03:00:00
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Câncer de próstata entra em nova era: robôs, testes genéticos e novas drogas mudam o tratamento e minimizam chance de impotência.

 

Cirurgias robóticas, testes genéticos e novos medicamentos estão  modificando o tratamento do câncer de próstata no Brasil .

Os avanços resultaram em  resultados cirúrgicos, recuperação mais rápida e terapias cada vez mais personalizadas  — um salto importante no enfrentamento do tumor mais comum entre os homens brasileiros.

Com a  incorporação da cirurgia robótica ao Sistema Único de Saúde (SUS) , os pacientes passam a ter acesso a procedimentos mais delicados, com menor risco de sangramento, impotência e incontinência.

Ao mesmo tempo,  testes genéticos ajudaram a identificar o tratamento mais eficaz para cada caso , e novos medicamentos ampliam o controle da doença com menos efeitos adversos.

"A robótica trouxe uma revolução silenciosa. As cirurgias ficaram mais delicadas e seguras, com maior preservação dos nervos responsáveis ​​pela ereção e pela continência urinária", explica o urologista Vinicius Paníco, do comitê científico do Instituto Lado a Lado pela Vida.

Robótica no SUS

 

A cirurgia robótica para o tratamento do câncer de próstata foi  oficialmente incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) em outubro de 2025 , conforme portaria publicada pelo Ministério da Saúde.

A medida inclui a  prostatectomia radical assistida por robô para pacientes com câncer localizado ou clinicamente avançado , e prevê  prazo máximo de 180 dias para que os hospitais credenciados implementem o procedimento.

Segundo o Ministério, o objetivo é oferecer cirurgias com maior precisão, menor perda sanguínea e recuperação mais rápida, complicações como  incontinência urinária e disfunção erétil .

A portaria também prevê a criação de centros de referência e a expansão de telecirurgias remotas, já testadas com sucesso no país, para garantir padronização e segurança no atendimento.

Um estudo conduzido no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) mostrou que o  uso da tecnologia robótica pode diminuir em até 25% o risco de impotência no pós-operatório .

“Com a visão reduzida, superamos as estruturas próximas à estimativa, o que reduz as complicações e acelera a recuperação”, explica o urologista Vinicius Paníco, do comitê científico do Instituto Lado a Lado pela Vida.

 

“O grande desafio agora é garantir que essa tecnologia chegue a todos. Ainda há uma diferença enorme entre o paciente do sistema público, que só terá acesso à cirurgia robótica em casos mais avançados, e o da rede privada, onde o procedimento já é usado inclusive em estágios iniciais”, afirma Paníco.

 

Oncologista e diretor da Clínica First, Raphael Brandão destaca que a tecnologia já mudou a expectativa dos pacientes.

“A oncologia de próstata entrou na era da personalização. O foco não é apenas prolongar a vida, mas garantir que o paciente viva bem, com menos efeitos adversos e preservando sua função sexual.”

Se a robótica aprimora a cirurgia, a genômica está redefinindo o modo como a doença é classificada e tratada.

Testes de perfil molecular analisam mutações no DNA do tumor e ajudam a prever o comportamento biológico da doença — se será lenta e indolente, ou agressiva e de rápida progressão.

 

“Nem todo câncer de próstata é igual. Há tumores de crescimento lento e outros muito agressivos. Com os testes genéticos, conseguimos prever o comportamento e definir o tratamento ideal”, explica o oncologista Igor Morbeck, também do Instituto Lado a Lado pela Vida.

 

Segundo ele, a genômica já é usada na prática clínica para identificar pacientes que podem se beneficiar de vigilância ativa, evitando cirurgias desnecessárias, ou para selecionar terapias específicas em casos mais agressivos.

 

“Isso muda completamente o manejo. Estamos deixando de tratar todo mundo da mesma forma e passando a tratar cada paciente como único.”

 

Morbeck alerta ainda que casos familiares exigem atenção especial.

 

“Homens com histórico de câncer de próstata, mama ou colorretal na família devem ser avaliados por oncogenética. Muitos casos em pacientes jovens têm origem hereditária.”

 

 

Novas drogas ampliam a sobrevida e controlam o avanço

 

Nos casos mais avançados, quando o tumor deixa de responder à hormonioterapia tradicional — que reduz a produção de testosterona —, entram em cena os bloqueadores hormonais de nova geração, como apalutamida, enzalutamida, abiraterona e darolutamida.

“Essas medicações agem em pontos diferentes da via hormonal e impedem que o tumor continue crescendo, mesmo com níveis baixos de testosterona”, explica o urologista Maurício Cordeiro, coordenador do Departamento de Uro-Oncologia da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

 

“Elas reduzem o risco de metástase e aumentam a sobrevida, inclusive em pacientes metastáticos, com baixa toxicidade.”

O urologista Roni de Carvalho Fernandes, diretor da Escola Superior de Urologia da SBU, reforça que o avanço é global.

 

  • Um estudo publicado pela comissão científica da revista  The Lancet  projeta que  o número de casos de câncer de próstata no mundo deve dobrar até 2040 , passando de 1,4 milhão em 2020 para cerca de 2,9 milhões de novos diagnósticos por ano.
  • As  mortes anuais também devem crescer 85% , saltando de 375 mil para aproximadamente 700 mil no mesmo período.

 

Segundo os autores da pesquisa, o avanço está relacionado ao  envelhecimento da população, ao aumento da expectativa de vida e à maior exposição a fatores de risco, como tabagismo, obesidade e sedentarismo .

O estudo alerta, ainda, que o impacto será maior em países de baixa e média renda, onde o diagnóstico tardio continua sendo um dos principais obstáculos ao tratamento eficaz.

 

Cuidar mais cedo, viver melhor

Apesar dos avanços,  o maior desafio ainda é o acesso e a conscientização.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima 71,7 mil novos casos de câncer de próstata em 2025, e 17,5 mil mortes anuais — cerca de 48 por dia.

"O paciente do SUS ainda chega com a doença avançada, muitas vezes por falta de acesso à atenção básica. Já o da rede privada costuma ser divulgado cedo. É um reflexo direto das desigualdades sociais e culturais", aponta Paníco.

O rastreamento continua sendo a arma principal:

PSA e toque retal, quando feitos de forma individualizada e acompanhados por especialistas, permitem detectar a doença antes dos sintomas,  quando a chance de cura ultrapassa 90%.

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